Alzheimer e a Alimentação

Como sabe, um estilo de vida saudável traz consigo inúmeros benefícios como a gestão e controlo de algumas doenças crónicas, nomeadamente doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, doenças osteoarticulares e perturbações da saúde mental.

Assim como acontece com várias doenças crónicas, também a prevalência da Doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa cada vez mais frequente, parece estar associada ao estilo de vida, em particular à prática de atividade física e alimentação.

Nos últimos anos tem vindo a ser reconhecido o papel  da nutrição na prevenção e progressão da doença de Alzheimer, tendo sido emitidas algumas recomendações como:

• Diminuição da ingestão de gorduras trans e saturadas (por exemplo através da diminuição do consumo de carnes vermelhas e processadas);
• Privilegiar o consumo de hortícolas, leguminosas (grão, feijão, lentilhas), frutas e cereais integrais em detrimento de carne e lacticínios;
• A principal fonte de vitamina E deve ser a dieta (espinafres, amêndoas, avelãs);
• Deve ser ingerida, pelo menos, a dose diária de referência de vitamina B12, todos os dias (seja via alimentação ou suplementação);
• Caso utilize um suplemento alimentar multivitamínico, este não deve conter ferro ou cobre, sendo que os suplementos alimentares de ferro só devem ser utilizados quando receitados pelo médico;
• A atividade física regular deve fazer parte da rotina, recorrendo por exemplo a caminhadas rápidas de 40 minutos, 3 vezes por semana.